sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Repórter de Campinas conta sua história de leitura

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Cresci numa comunidade rural. Meus pais eram analfabetos – minha mãe trabalhava na lavoura e meu pai era domador de animais. E uma das minhas tarefas quando saia da escola era 'pastorear' as vacas e bezerras do meu pai. Eram tardes intermináveis e cansativas. E o marasmo foi amenizado com leituras. Sem ninguém para me orientar e com pouco dinheiro, comecei a comprar em sebos livros melosos como Sabrina, Bianca, entre tantos outros. E aos poucos fui tomando gosto pela leitura e comecei a incluir outras leituras, como a Coleção Vaga-Lume. Até hoje guardo em minhas lembranças As Aventuras de Xisto, entre tantos personagens que povoaram a minha adolescência.

O resultado de tudo isso é que acabei me apaixonando pela escrita e hoje sou repórter. Moro em Campinas e trabalho no jornal Correio Popular e sou colunista da BandNews FM. Tenho também um blog.
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E para estimular a leitura, como sou protestante, já montei duas bibliotecas nas igrejas que frequento. No começo, as pessoas locam apenas livros pequenos e com poucas páginas. Mas depois de um período aprendem a gostar e já não escolhem mais as leituras pelo número de páginas. Por isso, acho que os livros devem estar ao alcance de todos – sem preconceitos de títulos.
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(Rose Guglielminetti, Repórter Política do Correio Popular. Contribuição enviada por e-mail - ecoleitura@gmail.com. Para seguir Rose no twitter, clique.
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