quarta-feira, 30 de junho de 2010

Livro de contos ajudará desabrigados do Nordeste

Via PublishNews

O Estado de S. Paulo - 26/06/2010 - Por Raquel Cozer


Ronaldo Correia de Brito, Raimundo Carrero, Alberto Mussa e Marcelino Freire estão entre os 19 ficcionistas confirmados para a coletânea Tempo bom, cuja renda será revertida aos moradores de Alagoas e Pernambuco que ficaram desabrigados com as chuvas dos últimos dias. O projeto foi idealizado na segunda-feira pelo escritor pernambucano Sidney Rocha e já tem editora, a paulistana Iluminuras; como os autores, ela abriu mão do porcentual nos lucros. Rocha quer mandar o material para a gráfica na próxima quarta e pôr o livro (ainda sem preço definido) à venda nos primeiros dias de julho. Por curiosidade, o escritor tem um conto num projeto similar que a Garimpo Editorial organiza - mas este, em prol do Rio e do Haiti, foi iniciado em março e não deve sair antes de agosto.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Olimpíada Cultural Contar Mais agita Recife

Voltada aos alunos do ensino fundamental, projeto está com inscrições abertas até 20 de julho

Do PublisNews

O Instituto Maximiano Campos (IMC) promove neste ano a primeira edição da Olimpíada Cultural Contar Mais, iniciativa que tem como objetivo colaborar para a melhoria da leitura, escrita e cultura de um modo geral e atinge estudantes do ensino fundamental de escolas particulares, estaduais e municipais da região metropolitana de Recife. A olimpíada funcionará no formato de gincana e as inscrições estão abertas até o dia 20 de julho. Os interessados formarão grupos compostos por cinco integrantes que deverão cumprir as tarefas estabelecidas - baseadas na literatura e vinculadas à conscientização ambiental em referência ao Ano Internacional da Biodiversidade, instituído pelas Nações Unidas. Além disso, as atividades terão ligação direta com a utilização correta da Internet como ferramenta de aprofundamento do conhecimento sobre nossa cultura. O encerramento ocorrerá em novembro com a entrega das premiações durante a Fliporto. Os alunos vencedores vão ganhar leitores digitais, entre outros prêmios.

Confira o Regulamento

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Edital de Fomento à Produção, Difusão e Distribuição de Livros em Formato Acessível

Inscrições até 22 de julho

Do Ministério da Cultura


Constitui objeto deste edital o repasse de recursos financeiros a entidades privadas sem fins lucrativos para projetos que fomentem a produção, difusão e distribuição de livros em formato acessível, aqui compreendidos como livros convertidos por meio de técnicas especializadas de adaptação, que proporcionem descrição ou narração das possíveis representações gráficas presentes na obra, nos formato Daisy, Braille, livro falado (voz humana ou sintetizada) ou outro formato que permita o acesso de pessoas com deficiência visual ao seu conteúdo, excetuados os livros didáticos.

Busca-se com esse Edital estimular a instalação e o aperfeiçoamento de estruturas de produção, reprodução e distribuição de livros em formato acessível e outras ações que potencializem esses atos, garantindo a constituição de uma rede descentralizada, com vistas a suprir as demandas e particularidades regionais, em conformidade com os Editais de Fomento ao Livro e à Leitura do Ministério da Cultura, a Lei do Livro (Lei n° 10.753/2003), o Plano Nacional do Livro e Leitura, a Lei de Acessibilidade (Lei n° 10.098/2000), o artigo 46 da Lei n° 9.610/1998 e a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, promulgada pelo Decreto 6.949, de 25 de agosto de 2009.

Os proponentes poderão concorrer às seguintes categorias:

I - Infraestrutura de produção de livros em formato acessível;

II - Produção e distribuição de livros em formato acessível;

III - Capacitação e difusão em livros em formato acessível.

Confira o edital e os anexos:

Edital Fomento à Produção, Difusão e Distribuição de livros em formato acessível - SPC-SAI 001(doc)

Edital Fomento à Produção, Difusão e Distribuição de livros em formato acessível - SPC-SAI 001 (pdf)

Anexo I - Roteiro de elaboração de projeto (doc)

Anexo I - Roteiro de elaboração de projeto (pdf)

Anexo II - Formulário de inscrição (doc)

Anexo III - Declarações (doc)

Anexo IV - Planilha Orçamentária (doc)

Anexo V - Recurso (doc)

Publicado por Geisa - Observatório dos Editais

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Lançado programa Biblioteca do Professor com 6 milhões de livros

Portal do Ministério da Educação

Os professores da educação básica pública terão agora livros específicos para eles. É o Programa Nacional Biblioteca da Escola – acervo do professor criado pelo Ministério da Educação. O programa vai fornecer material de apoio teórico e metodológico para o trabalho do professor em sala de aula e contribuir como ferramenta para o planejamento de suas aulas.

A biblioteca contará com 154 títulos que compõem acervos a serem distribuídos por categorias. São 53 títulos para os anos iniciais do ensino fundamental; 39 para os anos finais do ensino fundamental; 45 para o ensino médio e educação de jovens e adultos; e 17 para os anos iniciais e finais do ensino fundamental da educação de jovens e adultos.

Os livros abordam conteúdos sobre alfabetização, língua portuguesa, matemática, história, geografia, ciências, física, química, biologia, filosofia, sociologia, artes, educação física, inglês e espanhol. Serão distribuídos seis milhões de títulos para os professores das escolas públicas das 27 unidades da Federação. O investimento na Biblioteca do Professor é de R$ 78 milhões.

Confira a relação dos títulos.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Livraria da Vila promove concurso para ilustradores iniciantes

Do PublishNews

Ilustradores iniciantes têm até o dia 31 de agosto para participar do concurso promovido pela Livraria da Vila. O autor da melhor ilustração dentro do tema “Contos de fadas” ganhará um vale-livro no valor de R$ 1 mil e ainda 1% de direitos autorais sobre a venda de um livro ainda a ser escrito por Ilan Brenman com lançamento pela Brinque-Book, parceiros da Vila neste projeto. O júri será composto pelos ilustradores Janaina Tokitaka e Odilon Moraes, pelo escritor Ilan Brenman, pela editora Suzana Sanson, da Brinque-Book, e pelo diretor comercial da Livraria da Vila, Flavio Seibel. O resultado será divulgado no dia 30 de setembro e a premiação será em 16 de outubro. Clique no “Leia Mais” e confira outras informações do regulamento do 1º Concurso Cultural Livraria da Vila de Ilustração para Iniciantes.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Protocolo assinado, é hora de pensar em como fazer bonito em Frankfurt

Brasil será, pela segunda vez, o país convidado da principal feira do livro do mundo
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Representantes do Ministério da Cultura e da Feira do Livro de Frankfurt se reuniram ontem em Brasília para assinar o protocolo de intenção que prevê o Brasil como país-tema desta que é a maior feira do livro do mundo e o mais importante encontro do mercado editorial internacional. Há muito tempo para se preparar – a participação de destaque do Brasil só acontecerá em 2013. Para 2010, nossos vizinhos argentinos foram os escolhidos.

Uma comissão para definir e elaborar os processos de trabalho a serem estabelecidos durante os próximos três anos será criada. Assinaram o protocolo o ministro da Cultura, Juca Ferreira, e o diretor do evento na Alemanha, Jüergen Boss.

De acordo com o ministério, o convite ao Brasil surgiu devido às recentes políticas públicas implementadas para o segmento do Livro, Leitura e Literatura no país. Vale lembrar que Boss esteve no Brasil em março para o Congresso Internacional do Livro Digital, organizado pela CBL, Imprensa Oficial do Estado de São Paulo e pela própria Feira do Livro de Frankfurt. Um pouco antes disso, em 2009, a empresa alemã, também em parceria com a CBL, trouxe jornalistas estrangeiros ao país para apresentar nossas editoras.

O Ministério da Cultura coordenará a partipação brasileira na Feira de Frankfurt em parceria com os Ministérios das Relações Exteriores e da Educação.

“O convite é uma oportunidade imensa. Quando olhamos para a Feira de Frankfurt é possível que a primeira imagem seja apenas de negócios, mas é também uma possibilidade de diálogo intercultural, de apresentação do Brasil ao mundo. Os negócios virão como decorrência desse processo”, declarou o ministro Juca Ferreira.

“Nós queremos o sucesso do Brasil em Frankfurt”, afirmou Jüergen Boss. Para ele, a produção de conteúdos está em primeiro plano. O diretor da Feira acredita que o país terá êxito nesse quesito tendo em vista já estar se preparando com três anos de antecedência. Ele elogiou a organização brasileira e, também, valorizou a tradução de obras literárias no idioma alemão para o evento, que acontece desde 1949 e recebe cerca de dois milhões de visitantes por edição.
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Presente à cerimônia, o criador da Turma da Mônica, o cartunista Maurício de Sousa, disse que a participação do Brasil é uma grande responsabilidade, pois se deve “fazer valer a oportunidade para que a feira seja a maior das vitrines (do setor literário)”. Já para o representante da Academia Brasileira de Letras (ABL), Maurício de Mello, “o Brasil está percebendo que não adianta incremento econômico sem valorizar o plano da cultura”.

terça-feira, 22 de junho de 2010

4º Encontro Nacional de Contadores de Histórias, em Santa Bárbara d'Oeste, SP

Vão até o dia 30 de junho as pré-inscrições para a 4ª Edição do Encontro Nacional de Contadores de Histórias, que acontece em Santa Bárbara d'Oeste, SP.

O Encontro acontecerá nos dias 16, 17 e 18 de julho e contará com uma programação totalmente gratuita de contações e apresentações em bibliotecas, parques, feiras e ônibus, além de sete diferentes oficinas ligadas ao tema.

No dia 02 de julho sai a lista das inscrições aprovadas.


Veja o regulamento e a programação no site:

http://www.culturadesantabarbara.com.br/contadoresdehistorias

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segunda-feira, 21 de junho de 2010

Sistema de Bibliotecas abre credenciamento de profissionais para desenvolverem atividades na rede municipal

Fonte: Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo

A coordenadoria do Sistema Municipal de Bibliotecas recebe até 20 de julho, inscrições para seleção de interessados em apresentar propostas de oficinas, contação de histórias e RPG para integrarem a programação cultural promovida pela divisão de planejamento do sistema.

O objetivo desta iniciativa é estimular o desenvolvimento de ações de promoção de leitura, difusão e formação cultural. As propostas devem atender a critérios como ter como objeto atividades práticas, lúdicas, teóricas ou de fruição que exercitem e instiguem a experimentação e reflexão acerca de seus respectivos conteúdos, viabilidade da implementação do projeto, entre outros. O cadastramento será realizado em cinco modalidades: oficinas livres; oficinas do projeto “a hora e a vez do vestibular; oficinas do projeto “fanzines nas zonas de sampa”; contação de histórias; e RPG, nas submodalidades oficina, RPG de mesa e RPG Live-action.

Cada proponente poderá inscrever até três projetos diferentes.

Veja o edital na íntegra.

Em caso de dúvidas entre em contato com programasbibliotecas@prefeitura.sp.gov.br


Saiba mais:


www.bibliotecas.sp.gov.br ou http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/noticias/?p=7889

sexta-feira, 18 de junho de 2010

INTRODUÇÃO À LEITURA PÚBLICA: A REESCRITA DO TEXTO ATRAVÉS DA VOZ



O curso propõe discutir e vivenciar a leitura em voz alta: seus efeitos estéticos, expressivos e receptivos a partir da apresentação de questões teóricas, históricas e técnicas. Os participantes terão a oportunidade de experimentar, preparar e apresentar textos literários com foco na expressividade pessoal e no manejo dos elementos técnicos para a escrita vocal, investigando os múltiplos sentidos do texto.


Assuntos abordados

Especificidades da leitura em voz alta e sua distinção da contação de histórias, da leitura dramática e da leitura silenciosa.

Discursividade e subjetividade na leitura em voz alta.

Corpo, respiração e espaço. Voz, Identidade e suas variações qualitativas. Elementos expressivos da dinâmica verbal.


Serviço

Introdução à leitura pública: a reescrita do texto através da voz
Professoras: Mônica Montenegro e Lucila Pastorello
Local: O b_arco
Rua Dr. Virgilio de Carvalho Pinto, 426 - São Paulo - SP - (11) 3081-6986
Quando: 5 a 8 de julho
Valor: 200,00
Inscrições
Outras informações

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Em escala de zero a dez, educação infantil recebe 3,4

Pesquisa avaliou 43 aspectos do ensino de crianças em seis capitais do País; notas não passam de 6,7


O Estado de São Paulo - 14 de junho de 2010

A educação infantil brasileira merece nota 3,4, numa escala de zero a dez. A conclusão é da pesquisa "Educação Infantil no Brasil: avaliação qualitativa e quantitativa", realizada pela Fundação Carlos Chagas em parceria com o Ministério da Educação e o Banco Interamericano de Desenvolvimento, cujos resultados serão apresentados hoje e amanhã.

Obtido com exclusividade pelo Estado, o estudo mediu a qualidade da creche (de 0 a 3 anos) e da pré-escola (4 e 5 anos) em seis capitais de todas as regiões do País: Belém, Campo Grande, Florianópolis, Fortaleza, Rio de Janeiro e Teresina.

A nota 3,4 demonstra que a qualidade do ensino infantil tem nível básico (de 3 a 5) - os outros estágios eram: inadequado (1 a 3), adequado (5 a 7), bom (7 a 8,5) e excelente (8,5 a 10).

Foram avaliados 43 aspectos divididos nas seguintes áreas: espaço e mobiliário (média 3,1); rotinas de cuidado pessoal (4,1); linguagem e raciocínio (3,7); atividades (2.3); interação (5,6); estrutura do programa (2,5) e pais e equipe das escolas (3,6). É a primeira vez que se tem acesso a tópicos aprofundados das condições do ensino infantil no País.

O aspecto que recebeu a nota mais baixa (1,6) está dentro da área de atividades e avalia a disponibilidade de materiais para aulas de ciências, como coleções de objetos naturais e livros e jogos temáticos. Já o que recebeu a nota mais alta, 6,7, pertence ao quesito interação e analisa se as relações entre adultos e crianças são empáticas.

Para Marcelo Alfaro, especialista em educação do BID no Brasil, os resultados baixos não surpreendem. Segundo ele, a área mais problemática é a chamada "fundamentalização" do ensino infantil (abordagem semelhante à do ensino fundamental). "Isso é observável, por exemplo, na disposição das carteiras nas salas de crianças 4 e 5 anos", afirma. "É essencial construir uma identidade própria para a nossa educação infantil."

A solução para o quadro negativo, de acordo com Alfaro, está num pacote de medidas que abrangem desde investimentos em materiais a melhorias na formação dos professores. "A parceria entre o MEC e as secretarias municipais também é um tema central", explica. "Certamente a expansão da obrigatoriedade do ensino às crianças de 4 e 5 anos coloca muitos desafios, mas a meta deve ser universalizar com qualidade." /M. M.

Índices baixos

2,9
é a nota dada às refeições e merendas servidas nas escolas

4,4
é a nota que as práticas de saúde nas escolas receberam

2,6
é a nota dada aos livros usados

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Prorrogadas inscrições do Edital de Apoio às Bibliotecas Públicas

Foi publicada na Seção 1 do Diário Oficial da União de hoje (16/6), a Portaria nº 24, de 14 de junho de 2010, da Secretaria de Articulação Institucional, do Ministério da Cultura, que prorroga o prazo limite das inscrições no processo de seleção do Edital Mais Cultura de Apoio às Bibliotecas Públicas 2010 para o dia 15 de julho de 2010.

Segue, abaixo, a íntegra da referida publicação.


MINISTÉRIO DA CULTURA
SECRETARIA DE ARTICULAÇÃO INSTITUCIONAL

PORTARIA Nº 24, DE 14 DE JUNHO DE 2010
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Prorroga o prazo das inscrições no
concurso objeto do Edital nº 3, de
30 de abril de 2010.
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A SECRETÁRIA DE ARTICULAÇÃO INSTITUCIONAL, no uso das atribuições legais que lhe foram conferidas pela Portaria nº 647, de 17 de setembro de 2008, da casa Civil, em cumprimento ao disposto na alínea "b", Inciso I, do Art. 3º da Lei nº 8.313, de 23 de dezembro de 1991, Portaria nº 29, de 21 de maio de 2009, fundamentado no Decreto nº 6.226, de 4 de outubro de 2007, alterado pelo Decreto nº 6.630, de 4 de novembro de 2008; e considerando o Edital nº 3, de 30 de abril de 2010, que institui e regulamenta o processo de seleção do Edital mais Cultura de Apoio às Bibliotecas Públicas 2010, resolve:

Art. 1º Prorrogar o prazo limite das inscrições no processo de seleção do Edital Mais Cultura de Apoio às Bibliotecas Públicas 2010 para o dia 15 de julho de 2010.

FABIANO DOS SANTOS
Substituto

terça-feira, 15 de junho de 2010

Lucas, o menino que devora livros

Folha de São Paulo, 13-06-2010


*Para ler, Clique no botão full, na barra inferior do arquivo*



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segunda-feira, 14 de junho de 2010

sexta-feira, 11 de junho de 2010

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Diadema quer ser uma cidade de leitores e lança o Projeto Leitura nas Fábricas

Fundada por operários em 1960, a cidade de Diadema, na região do ABC Paulista, tem um histórico de intenças agitações políticas e culturais. Mas foi na década de 90 que se tornou conhecida mundialmente, pelos alarmantes índices de homicídios, chegando a ser considerada a cidade mais violenta do mundo. Hoje, tendo reduzido drasticamente aqueles índices e sendo a segunda maior densidade demográfica do Brasil, conta com um centro cultural e uma biblioteca municipal por bairro. No ano em que comemora seus 50 anos, Diadema quer se lançar como uma cidade de leitores, implementando novos projetos em seus equipamentos de cultura distribuídos pelos 11 bairros e oferecendo leitura em espaços alternativos. Uma das iniciativas é o Projeto Leitura nas Fábricas, que será lançado amanhã, em parceria com o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e com apoio do Ministério da Cultura.

Reproduzimos abaixo informações enviadas pela Diretora de Bibliotecas, Eliana Marques.


PROJETO LEITURA NAS FÁBRICAS

1. Histórico

Em 2009, foi realizado o Seminário “A Biblioteca que queremos” e definimos como meta transformar Diadema em uma cidade de leitores e, para isso, fomos em busca de parcerias. Procuramos o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e apresentamos um projeto de Leitura nas Fábricas. Em seguida, articulamos com o Ministério da Cultura, que apoiou a ideia, doando dez kits de Pontos de Leitura contendo estantes, 650 livros, puf’s e computador.

2. Coordenação

Maria Lucineide Pimentel Guimarães, professora de Educação Infantil, Infoeducadora, formada em Pedagogia, pós-graduada em Supervisão Escolar; Maria da Penha Marques, professora, formada em Biblioteconomia; Zilma Francisca Paulina, agente de biblioteca, formada em Letras, pós-graduada em Literatura e Lingüística Textual.

3. Objetivo da Prefeitura com a elaboração do projeto


Esse projeto integra as ações da campanha “Diadema, cidade de leitores”, da Secretaria de Cultura, visando à democratização do acesso à leitura, a inclusão social e a formação de leitores.

Dentre as ações a serem realizadas estão o empréstimo de livros, cd’s, dvd’s para os trabalhadores e seus familiares, mediação de leitura e apresentações culturais no espaço.

4. Parcerias

O projeto conta com a parceria da Prefeitura de Diadema, através da Secretaria de Cultura, Ministério da Cultura, Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, dos Químicos e da Construção Civil.

5. Estrutura e Funcionamento do Projeto


O Sindicato articulou com as fábricas que aderiram ao projeto e cada fábrica indicou um responsável pelo funcionamento do Ponto de Leitura, que está participando de uma formação de mediação de leitura e organização de biblioteca com a equipe de coordenação do projeto. Dias e horários de funcionamento do Ponto de Leitura serão estabelecidos de acordo com a disponibilidade de cada fábrica.

A contrapartida da fábrica foi designar um trabalhador para atuar como Agente de Leitura. Sendo um funcionário da fábrica, facilitará o processo de envolvimento de todos os funcionários.


6. Capacitação para Agentes de Leitura

A formação está sendo realizada no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC – Av. Encarnação, 290 – Piraporinha, Diadema – SP, com a coordenação de Lucineide Guimarães e Penha Marques.

Composto por:

• Módulo I – Organização de Biblioteca, nos dias 17 e 18 de maio, das 9h00 às 12h00;
• Módulo II – Mediação de Leitura, nos dias 24, 25 e 31 de maio e 01 e 02 de junho, das 9h00 às 12h00.

Desde o dia 17 de maio está acontecendo o Curso de Capacitação dos Agentes de Leitura que atuarão como mediadores no Ponto de Leitura das Fábricas, com a coordenação de Lucineide Guimarães e Penha Marques. Cada fábrica indicou em média duas pessoas.

O curso tem como objetivo apresentar ferramentas básicas para o uso dos recursos informacionais e possibilitar experimentação de ações que despertem o potencial leitor dos participantes, a fim de que se tornem multiplicadores no Ponto de Leitura.

Segundo os participantes, o curso tem possibilitado o encantamento pela leitura e despertado o potencial de leitor de cada um. Além disso, as dinâmicas têm propiciado um novo olhar relacionado à leitura, ampliando a visão de mundo, enfatizando que as coisas simples da vida é que nos traz felicidade. Enfim, o grupo tem mostrado interesse e motivação para enfrentar os desafios que estão por vir.

Acreditamos que a leitura se constitui como o principal instrumento para a transformação e elevação de consciências e libertação da opressão.

7. Projeto Lei

A fim de garantir a continuidade do projeto Leitura nas Fábricas em futuras administrações, foi aprovado o Projeto Lei nº 2.972, de 30 de abril de 2010 de incentivo à leitura nas fábricas.

8. Empresas participantes


Apis Delta
Delga
IGP
Autometal
Legas
Grupo Papaiz
Uniforja
TRW
Uniferco
Metalpart

9. Lançamento do Projeto

O projeto será lançado no dia 11 de junho de 2010, às 10h00, no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Av. Encarnação, 290 – Piraporinha – Diadema, com a presença do prefeito e vice de Diadema, Secretária de Cultura, autoridades da região, presidentes e diretores sindicais, representantes dos empresários, equipe do MinC, entre outros.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Brasil precisa de 25 bibliotecas por dia no ensino fundamental

Número é o necessário para adequar o País à nova lei, que exige um acervo por escola

Simone Harnik

Da Redação do Todos Pela Educação, 02-06-2010

Toda escola do país deve ter uma biblioteca, segundo a lei 12.244/2010 assinada na última semana pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. É claro que não se monta um acervo de livros de um dia para outro, então, todas as instituições de ensino terão prazo de dez anos para constituírem suas coleções. E qual o tamanho do desafio para o País?

Baixe as tabelas com o diagnóstico em nosso site

Um estudo do Todos Pela Educação, com base em dados do Censo da Educação Básica 2008, mostra que, para o Brasil se ajustar à nova norma terão de ser construídas mais de 93 mil bibliotecas na próxima década só no ensino fundamental - são 9 mil novos acervos por ano ou mais de 25 por dia. Isso porque, nesta etapa da Educação Básica, apenas 39,3% dos colégios do país possuem seus próprios acervos.

A Educação Infantil ocupa o segundo lugar no ranking do "drama da falta de bibliotecas". Para cumprir a nova lei, teriam de ser instalados mais de 21 acervos por dia, nesta etapa do ensino.

Para Luís Norberto Pascoal, conselheiro do Todos Pela Eduação, "a lei é boa". "Precisa agora deregulamentos e incentivos corretos que coloquem a nação como parceira e faça desse espaço deleitura um centro de cidadania para os alunos, para os pais e comunidade no entorno de cada escola", afirma ele.

No entanto, ele avisa: "Se formos esperar que a lei seja cumprida, vai demorar para chegarmos lá. Mas se a sociedade como um todo ajudar e se mobilizar, será muito mais fácil e rápido", diz.

Na avaliação de Christine Castilho Fontelles, diretora do Instituto Ecofuturo, a própria existência da lei é um marco regulatório. "Ela dá garantia aos direitos à informação", aponta. "No entanto, dez anos é muito tempo para que ela seja cumprida. Porque os déficits de falta de contato com os livros vão continuar acontecendo."

Na avaliação de Christine, o problema é pior porque a falta de livros atinge os primeiros anos da Educação Básica. "Assim, o problema só se potencializa e vira um círculo vicioso."

Públicas x Particulares

Em geral, a situação das escolas particulares está melhor do que a das públicas, no quesito existência de acervo. Mas na Educação Especial, por exemplo, há mais de 1.300 escolas sem sua própria coleção de livros. E só 39,3% delas têm biblioteca, percentual que está abaixo do de escolas públicas nessa modalidade de ensino (72,3%).

No ensino fundamental, embora o cenário das instituições privadas esteja melhor do que o das públicas, faltam ainda 3.945 acervos.

Qual é o maior desafio?

Na rede pública, o maior desafio é a construção de bibliotecas para as escolas municipais. Instituições federais já estão quase regularizadas - no entanto, elas são minoria na Educação Básica.

Dois dados alarmantes das redes municipais são a quantidade de acervos nas escolas de Educação Infantil e do Ensino Fundamental: apenas 18,2% e 22,9% delas, respectivamente, possuem bibliotecas.

Número de profissionais

Isso tudo sem contar o número de funcionários especializados que deverão cuidar das coleções. Hoje, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2008, há um total de 21,6 mil profissionais habilitados. No país, há aproximadamente 200 mil escolas - o que indica uma necessidade de formação de novos gestores para as bibliotecas escolares.

O profissional, segundo Christine, é uma figura chave para que a biblioteca ganhe vida. "Um livro que não é usado é um livro sem valor. Por isso, é importante alguém com uma formação adequada para animar a lei."

O Todos Pela Educação é um movimento da sociedade civil, apartidário, que reúne lideranças sociais, educadores, gestores públicos e representantes da iniciativa privada, com o objetivo de ajudar o País a garantir uma Educação pública de qualidade para todas crianças e jovens brasileiros. Para receber o boletim Sugestão de Pauta, escreva para contato@todospelaeducacao.org.br

segunda-feira, 7 de junho de 2010

O escritor Luiz Ruffato será o nosso próximo entrevistado


Luiz Ruffato nasceu em Cataguases, Minas Gerais, em 1961. De acordo com ele mesmo, já foi "pipoqueiro, caixeiro de botequim, balconista de armarinho, operário têxtil, torneiro mecânico, jornalista, sócio de assessoria de imprensa, gerente de lanchonete, vendendor de livros autônomo e novamente jornalista". Formado em Comunicação pela Universidade Federal de Juiz de Fora, publicou vários livros, entre os quais a série Inferno Provisório e o aclamado Eles eram muito cavalos, traduzido para o francês, o italiano e o espanhol e ganhador dos prêmios APCA e Machado de Assis.
(Texto extraído de Estive em Lisboa e lembrei de você, último livro de Ruffato)
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Convidamos a todos os profissionais, amadores, amantes e entusiastas da leitura a tomarem parte nessa conversa. Enviem suas perguntas e sugestões para o e-mail do blog (ecoleitura@gmail.com) ou cliquem no botão "comentários" na barra inferior.

A palavra é sua e o texto será de todos!

Por que é importante escrever bem?

Ju Bernardino - Site Educar para Crescer, 13-05-2010


Desde que o homem começou a organizar o pensamento por meio de registros, a escrita foi se desenvolvendo e ganhando extrema relevância nas relações sociais, na difusão de ideias e informações. Como diz o jornalista Roberto Pompeu de Toledo, ela até ficou ameaçada com o advindo do telefone, da televisão e do cinema, mas logo recuperou sua força. “O que aconteceu com a expressão escrita é uma coisa curiosa. Ela parecia agonizante. Eis que surge a internet, e-mail, o blog, o twitter, e a escrita recupera-se do estado agônico de modo inesperado e espetacular. Quem insiste em prescindir dela está fora do mundo”, opina o jornalista e colunista da revista Veja. “Nem é preciso que pais, ou professores, venham a incentivar os alunos. O aparato tecnológico que os cerca fala por si”.

Tanto é verdade que inúmeros órgãos e movimentos ligados à Educação, assim como o MEC, vêm desenvolvendo ações cuja finalidade é a formação de jovens e crianças com capacidade para usar a escrita (e a leitura, obviamente) nas mais diversas práticas sociais, com autonomia!

O Instituto Ecofuturo é um caso assim: criou um concurso de redação destinado a estudantes de escolas públicas e privadas, que visa, por meio da escrita, estimular a manifestação da criatividade e a autoexpressão. Na sexta e última edição do concurso, mais de 30 mil redações foram recebidas e uma pesquisa, ao final, foi realizada. O resultado instiga: 22% dos alunos vencedores acreditam estar escrevendo mais depois do concurso e 35% estão mais aplicados nos estudos. Qual seria a explicação para isso? “Uma delas é que o aluno foi encantado com a possibilidade de se pronunciar, de ter uma escrita autoral, e se viu reconhecido, capaz”, explica Christine Fontelles, diretora de Educação e Cultura e Comunicação no Instituto Ecofuturo, organização não governamental mantida pelo Grupo Suzano.

É possível concluir que a criança estimulada a escrever regularmente tem mais chance de adquirir este hábito e escrever melhor? Um estudo divulgado este ano pelo Fundo Nacional de Alfabetização do Reino Unido, "The National Literancy Trust”, mostrou que sim – assim como a criança que lê mais também apresenta melhor desempenho na leitura.

Jorge Miguel Marinho, escritor, roteirista e professor universitário de Literatura Brasileira, defende que, no fundo, todos querem escrever porque a escrita resulta de uma motivação natural de fazer com que a experiência individual de cada um se torne um meio de comunicação com o mundo. Só é preciso um incentivo, um empurrãozinho, que precisa vir, sobretudo, de pais e educadores. “Acredito que crianças, jovens e mesmo adultos que vivem com pessoas que valorizam e são entusiasmadas com o mundo dos livros e da escrita têm mais oportunidade de viver a sensibilidade das palavras enquanto leitores, escritores e até criadores e isto, mais do que um hábito, torna-se um componente absolutamente necessário e imprescindível para a vida”, argumenta Marinho, que acaba de lançar o livro A convite das palavras: motivações para ler, escrever e criar.

A prática da escrita não deve ficar restrita a estudantes, nem tampouco aos que dominam a forma culta, como os escritores. “Escrever vai muito além das regras impostas por qualquer sistema teórico ou didático: é um modo privilegiado de se descobrir e desvelar humanamente a experiência imperdível de viver”, complementa Jorge Marinho, com sabedoria. Nos itens abaixo, Jorge Marinho, Roberto Pompeu de Toledo, Christine Fontelles, cientista social por formação, e Mary del Priore, historiadora e escritora, falam sobre a importância da escrita e dão motivos para qualquer cidadão escrever sempre. Confira!

Ajudar o filho em fase de alfabetização

Pais que usam a escrita dentro de casa, como em bilhetes, recados ou cartões de aniversário, por exemplo, podem estar ajudando os filhos a entenderem mais cedo função social da escrita (e consequentemente da leitura), e assim colaborar com o processo de alfabetização da criança. “Ler e escrever são habilidades que se desenvolvem pela prática, e esta prática precisa ser oferecida de forma adequada. Em casa, é importante aproveitar os momentos de interação entre pais e filhos e transmitir bons exemplos, com situações de leitura e escrita”, opina Christine Fontelles, diretora de Educação, Cultura e Comunicação do Instituto Ecofuturo.


Incluir-se socialmente

A escrita, bem como a leitura, é uma habilidade que capacita o cidadão para atuar em todos os âmbitos sociais. Quando uma pessoa aprende a escrever com clareza, ela assume seu lugar num mundo que, cada vez mais, precisa da escrita para se comunicar. Assim, a escrita é um recurso indispensável à cidadania e um meio para a inclusão social e digital. Mas não basta apenas saber escrever (e ler). É preciso saber fazer uso desse recurso em práticas sociais - para se manifestar, se comunicar, acessar os meios digitais, blogs, e-mails, etc. “Todo educador sabe que o iletrismo aumenta as limitações dos indivíduos. No passado, saber ler e escrever eram sinônimos de dignidade e de independência de espírito. Hoje, a multiplicação de práticas de leitura – jornais, revistas, livros e internet - só facilita o hábito e as chances de inclusão”, afirma Mary del Priore, autora de “Histórias das Mulheres no Brasil” e “Histórias das Crianças no Brasil”.


Ler mais!

O hábito da escrita não pode ser dissociado do hábito da leitura. Se quem lê mais escreve mais, o inverso também é verdadeiro: quem escreve mais também vai querer ler mais. “É lendo que se aprende a escrever”, declara o jornalista Roberto Pompeu de Toledo. “O que os pais, mestres, etc, devem incentivar, não é escrever - é escrever bem. E incentivar a escrever bem não é outra coisa senão incentivar a ler. É lendo que se aprende a escrever”. A historiadora e escritora Mary Del Priore concorda: “Para se gozar o prazer de bem escrever é preciso ler. E investir na formação e na energia do trabalho com as palavras”, complementa.


Examinar a própria história

Escrever blogs, diários, cartas ou fazer anotações particulares é uma forma de acessar reflexões e pensamentos pessoais, registrando-os, compartilhando-os e revisando-os sempre. O escritor Jorge Miguel Marinho diz: “escrever é uma forma de o indivíduo tornar a sua história individual matéria coletiva e a experiência humana só interessa mesmo quando procuramos estabelecer um elo de comunhão com os outros num diálogo permanente, revelando as mazelas da vida e suas porções de felicidade que, pela própria possibilidade de se poder escrever sobre elas, são sempre infinitamente maiores”. Sem contar que a escrita é um meio de se registrar as memórias de um povo, tanto sob o aspecto cultural, quanto artístico, político, social e religioso.


Manifestar-se

Escrever nos torna livres. Por meio da escrita é possível opinar, interagir, manifestar ideias, reivindicar direitos... “É pela palavra que o indivíduo se situa no mundo, expressa a leitura que faz dele, argumenta, discorda, enfim, atua com liberdade”, defende Christine Fontelles, co-responsável pela concepção e lançamento do Instituo Ecofuturo em dezembro de 2009.


Destacar-se profissionalmente

Escrever bem é um diferencial para qualquer profissional, pois é uma importante forma de comunicação. E-mails, relatórios ou outros documentos bem escritos fazem diferença no dia a dia, e na qualidade dos serviços prestados em quaisquer empresas. Assim, para ser um bom profissional é preciso manter contanto com todos os tipos de materiais de leitura, pois, como já foi dito, para ter uma boa escrita é preciso ser um leitor dedicado. “A leitura constante depura o gosto e o leitor naturalmente passa a exigir mais das palavras e da vida”, comenta Jorge Miguel Marinho, escritor premiado com o Jabuti de melhor livro juvenil de 2006 por Lis no peito - um livro que pede perdão (Editora Biruta).


Escapar da realidade cotidiana

Escrevendo, podemos ir para aonde quisermos. É um momento individual, em que você pode tanto conectar-se com a vida real quanto desconectar-se dela. A escrita oferece instrumentos para a reflexão, a dispersão e a expressão. Para o escritor e professor universitário Jorge Miguel Marinho, ler e escrever são experiências imperdíveis na escola da vida, que podem acontecer em qualquer momento e lugar.


Como melhorar sua escrita?

- Escreva bilhetes, cartas, e-mails. Quanto mais você treinar no dia-a-dia, melhor escreverá.- Brinque de palavras cruzadas, forca, stop, caça-palavras e outros jogos. Isso pode ajudá-lo a fixar a grafia correta.- Compre um dicionário – saber o significado das palavras, vai ajudá-lo a aumentar a qualidade do seu texto.- Leia sempre – quanto mais você ler mais vocabulário irá ganhar e a qualidade do seu texto aumentará. - Copie poemas, letras de música e bons textos. O exercício leva ao aperfeiçoamento. - Participe de redes sociais como o twitter, facebook e Orkut, evitando abreviações e grafias incorretas.


Frases sobre a importância de escrever

"A gente escreve como quem ama, ninguém sabe por que ama, a gente não sabe por que escreve também", Clarice Lispector
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“Ninguém escreve para si. A não ser um monstro de orgulho. A gente escreve para ser amado, para atrair, para encantar”, Mário de Andrade
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“Escrevo sobre aquilo que não sei, para ficar sabendo”, Fernando Sabino
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“A escrita nada mais é do que um sonho portador de conselhos”, Jorge Luis Borges
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“Quem escreve nunca se satisfaz com o que escreveu e talvez esta seja a motivação melhor do ato de escrever: um texto escrito é sempre promessa do texto que ainda não se escreveu”, Jorge Miguel Marinho
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“Escrever, para mim, é paixão, é prazer, é maneira de melhor me conhecer, me fazer mais humana, me aproximar das pessoas... é uma forma de ser feliz!”, Mary del Priore

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Fundação Florestal promove curso de trilhas para reservas particulares do patrimônio natural

Do site Mosaico Mantiqueira

Ação será feita em parceria com o WWF-Brasil e o Instituto Ecofuturo

O planejamento adequado e a manutenção frequente de trilhas são fundamentais para a sustentabilidade e a viabilidade das atividades de ecoturismo. Nesse sentido, visando o apoio, a implementação e a gestão das Reservas Particulares do Patrimônio Natural do Estado de São Paulo (RPPN), o Programa RPPN Paulistas da Fundação Florestal – FF, o WWF-Brasil e o Instituto Ecofuturo realizarão no próximo mês um curso de treinamento com o objetivo de capacitar gestores de RPPN no manejo dessa importante ferramenta, como também na sua implantação em bases sustentáveis.

Esse treinamento terá a duração de três dias, abordando análise dos sítios, mapeamento, planejamento do traçado e manutenção de trilhas. O mais interessante do curso é a aplicação prática dos aspectos teóricos apresentados, resultando na elaboração e na execução de atividades de manutenção de uma trilha já existente.

O curso, que conta com o apoio da Suzano Papel e Celulose, terá 20 vagas e se dará no período de 24 a 26 de junho de 2010, na RPPN Parque das Neblinas, do Instituto Ecofuturo, situada na divisa de Mogi das Cruzes e Bertioga. O curso é gratuito e inclui a alimentação dos participantes e alojamentos (em barracas de camping disponibilizadas pela Ecofuturo no local).

Para mais informações, os interessados devem preencher a ficha de pré-inscrição e enviá-la até 06 de junho para o e-mail cristianocegana@wwf.org.br.

Mais informações sobre o Programa RPPN Paulistas acesse o site da Fundação Florestal.

Sobre as RPPN

As RPPN são unidades de conservação privadas, que dispõem de plano de manejo para garantir a preservação dos recursos naturais e dos processos ecológicos e admitem atividades de cunho científico, educação ambiental e ecoturismo, podendo se converter, inclusive, em uma fonte de renda a produtores rurais pequenos, médios e grandes, sem distinção com mata nativa conservada em sua propriedade.

Outro benefício aos proprietários destas Reservas é a isenção do ITR (Imposto Territorial Rural) sobre a área delimitada como RPPN e prioridade na análise de pedidos de crédito agrícola.

Atualmente, no Estado de São Paulo, quem faz o reconhecimento dessas áreas privadas protegidas é o Instituto Chico Mendes e a Fundação Florestal, que em 2006 criou o programa RPPN Paulistas, para incentivar a criação desta modalidade de unidade de conservação. Atualmente, são 12 Reservas paulistas que, juntas, representam uma área protegida de 3,6 mil hectares.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Bibliotecária mineira vence o Prêmio 'Da Vinci Huis – IASL Fund’

Fonte: Rede Marista de Bibliotecas


A vencedora do prêmio ‘Da Vinci Huis – IASL Fund’ é Lília Virgínia Martins Santos, de Belo Horizonte, Minas Gerais. Lília éBibliotecária da Escola Municipal Padre Francisco Carvalho Moreira e responsável por outras cinco bibliotecas que fazem parte da Rede de Bibliotecas Escolares coordenada pela Secretaria Municipal de Educação de Belo Horizonte, que reúne as 181 bibliotecas das escolas do Município. Tem atuação bastante diversificada e ativa, não só no âmbito desta Rede − da qual foi coordenadora no período de 2006 a 2009 − como também em outras esferas, atuando na capacitação de pessoas para trabalhar em bibliotecas escolares, proferindo palestras, cursos e participando de eventos e de mesas de debates sobre o tema. Tem formação em Magistério e Biblioteconomia e é mestre em Ciência da Informação pela Escola de Ciência da Informação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), onde defendeu a dissertação intitulada: Divulgação da literatura destinada a crianças e adolescentes: a prática de editoras mineiras. O Blog da biblioteca que Lilia coordena divulga as atividades ali realizadas, e é um convite para se conhecer aquela biblioteca e a bibliotecária. Lília tem uma visão positiva da questão da biblioteca escolar no Brasil, afirmando que “Acredito que minha experiência, como responsável pela biblioteca-polo e como coordenadora do Núcleo de Bibliotecas, mostra um exemplo positivo do trabalho com bibliotecas escolares no Brasil.” Segundo ela, o Prêmio lhe dará oportunidade de conhecer a atuação de profissionais de diversos países, possibilitando adquirir conhecimentos que poderão levar à criação de redes de profissionais com interesses em comum e ao fortalecimento da temática biblioteca escolar na área de estudo da biblioteconomia. Com isso, Lília demonstra possuir uma visão global de sua ação e apresenta todos os requisitos para representar o Brasil na 39ª Conferência da Associação Internacional de Bibliotecas Escolares (International Association of School Librarianship - IASL) em 2010, em Brisbane, Austrália, cujo tema é “Diversity, Challenge, Resilience: School Libraries in Action”.