sexta-feira, 30 de julho de 2010
Alunos trocam 74 toneladas de lixo reciclável por livros
Cerca de dez mil crianças do município demonstraram interesse pela leitura e conscientização ecológica, ao mesmo tempo.
Débora Kellner - O Correio do Povo - 30/07/2010
Durante os meses de abril e julho, estudantes das 32 escolas municipais levaram até as unidades de ensino 74.723 quilos de lixo. Os objetos foram trocados por livros, do Projeto Livro Livre. Pela participação na campanha, foram disponibilizados aos alunos 55 mil livros até agora.
Neste projeto, idealizado pelo Instituto Evoluir, de Blumenau, em parceria com a empresa Weg e com a Secretaria da Educação, o estudante leva, todo mês, pelo menos um quilo de material reciclável limpo para a escola e troca por um exemplar de livro. Ao final da campanha, previsto para dezembro, cada criança receberá dez livros de literatura infantil ou juvenil, cedidos pelo instituto. A Weg é responsável pelos custos de edição e tiragem dos exemplares.
A diretora de Ensino Fundamental, Sirley Maria Schappo, afirma que os organizadores do projeto estão satisfeitos com os primeiros resultados. “O resultado está acima das nossas expectativas. Esperávamos 50 toneladas e tivemos 24 a mais. Em termos de dinheiro não é muito, mas o impacto ambiental que isso vai gerar é muito importante”, explica.
A empresa Edepel Embalagem fica responsável por recolher e comprar os materiais recicláveis entregues nas escolas. No final do ano, todas as unidades de ensino envolvidas no projeto deverão enviar um relatório ao instituto informando a quantidade de material reciclável entregue pelos alunos, o número de livros distribuídos e qual o destino do dinheiro arrecadado.
quinta-feira, 29 de julho de 2010
O raio x das livrarias
PublishNews - 29/07/2010 - Por Maria Fernanda Rodrigues
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O Brasil tem mais de 5 mil municípios e menos de 3 mil livrarias. Dá uma média de uma livraria para cada 64.255 habitantes. A região Sudeste é a que concentra o maior número de livrarias (56%) e São Paulo é o estado com mais lojas – são 864. O Norte está na lanterna e caindo ainda mais de 2006 para cá. Concentra 3% das livrarias e o Amapá tem apenas 15 unidades. Esses números constam da segunda edição do Diagnóstico do Setor Livreiro 2009 da Associação Nacional de Livrarias – o primeiro foi feito em 2006. Para Vitor Tavares, presidente da entidade, essa discrepância diminuiria caso existissem mais livrarias independentes no país. “Precisamos de uma política de incentivo à abertura de novas livrarias independentes”, disse. Mas logo vem outro dado preocupante: 67% das independentes com uma única loja faturam até R$ 350 mil. Se 60% desse valor é basicamente gasto em compra de livro, calcula... Mas o mercado livreiro está empregando mais: em 2009, 32.601 pessoas estavam empregadas formalmente. Além delas, outras 6.055 trabalhavam temporariamente nas livrarias. Em 2006, eram 27.790 empregos permanentes. Cada vez mais, as livrarias vendem outros tipos de produtos. CDs e DVDs já eram respostas esperadas – 53% das lojas têm espaço para eles. O mais curioso é que 32% dos que responderam ao questionário oferecem artigos religiosos. Livros infantis e juvenis são os mais vendidos. Apesar de muitos venderem pela internet (44%), essas vendas representam, no máximo, 5% do total. Quanto ao faturamento, a maior parte (38%) registra o valor de até R$ 350 mil, número puxado pelas livrarias independentes. Outros 24% faturam de R$ 600 mil a R$ 1,2 mi e apenas 1% conseguiu a proeza de faturar entre 9,6 mi e 20 mi. No “Leia Mais”, veja outros destaques da pesquisa respondida por cerca de 600 das 2.980 livrarias identificadas pela ANL.
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quarta-feira, 28 de julho de 2010
BIENAL DO LIVRO DE SP MIRA SUSTENTABILIDADE E PREMIA ESTANDES COM MELHORES PRÁTICAS
Instalações que se destacarem no conjunto de ações ambientalmente sustentáveis serão reconhecidas pela organização da feira
28/6/2010 Assessoria de Imprensa da 21ª edição da Bienal Internacional do Livro de São Paulo
A 21ª edição da Bienal Internacional do Livro de São Paulo está se preparando para reduzir impactos ao meio ambiente ao adotar práticas sustentáveis desde a fase de montagem, passando pelo período de realização da feira (entre 12 e 22 de agosto de 2010), e chegando ao momento de desmontagem da estrutura, que ocupará 60 mil metros quadrados do Pavilhão de Exposições do Anhembi.
Para isso, aderiu ao Evento Responsável, programa de gestão e marketing ambiental desenvolvido pela consultoria Reciclagem. O programa prevê o uso responsável do Pavilhão de Exposições do Anhembi, gestão do público visitante, destinação adequada dos resíduos produzidos pelo evento, controle da poluição ambiental e consumo responsável de água e energia.
Pela iniciativa, está sendo entregue aos expositores da feira um Manual de Sustentabilidade ao Expositor, com dicas sobre as atitudes e ações esperadas de quem participará do evento. O documento dá exemplos da importância de se manter uma comunicação adequada com as empresas montadoras de estandes, para que as melhores práticas sejam adotadas na instalação dos estandes, pensando-se, sempre, nos princípios universais dos três erres (3R´s): reduzir, reutilizar e reciclar.
Trata, da mesma forma, de dicas simples, como a que aborda a escolha de brindes, que devem ser produzidos com materiais reciclados e/ou recicláveis, que sejam duráveis, funcionais e tenham caráter informativo ou educativo.
Também está prevista a promoção da gestão adequada dos resíduos produzidos ao longo da feira, incluindo a coleta seletiva de materiais e a destinação orientada desses resíduos.
Ao longo do evento, uma equipe de auditores avaliará os impactos ambientais provocados pelo evento. Com base nessas auditorias, e em dados fornecidos pelos expositores, será calculada a emissão equivalente de carbono na atmosfera, a ser neutralizada pelo plantio de mudas de árvores.
A 21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo é realizada pela Câmara Brasileira do Livro (CBL) e organizada em parceria com a Reed Exhibitions Alcantara Machado – RXAM.
28/6/2010 Assessoria de Imprensa da 21ª edição da Bienal Internacional do Livro de São Paulo
A 21ª edição da Bienal Internacional do Livro de São Paulo está se preparando para reduzir impactos ao meio ambiente ao adotar práticas sustentáveis desde a fase de montagem, passando pelo período de realização da feira (entre 12 e 22 de agosto de 2010), e chegando ao momento de desmontagem da estrutura, que ocupará 60 mil metros quadrados do Pavilhão de Exposições do Anhembi.
Para isso, aderiu ao Evento Responsável, programa de gestão e marketing ambiental desenvolvido pela consultoria Reciclagem. O programa prevê o uso responsável do Pavilhão de Exposições do Anhembi, gestão do público visitante, destinação adequada dos resíduos produzidos pelo evento, controle da poluição ambiental e consumo responsável de água e energia.
Pela iniciativa, está sendo entregue aos expositores da feira um Manual de Sustentabilidade ao Expositor, com dicas sobre as atitudes e ações esperadas de quem participará do evento. O documento dá exemplos da importância de se manter uma comunicação adequada com as empresas montadoras de estandes, para que as melhores práticas sejam adotadas na instalação dos estandes, pensando-se, sempre, nos princípios universais dos três erres (3R´s): reduzir, reutilizar e reciclar.
Trata, da mesma forma, de dicas simples, como a que aborda a escolha de brindes, que devem ser produzidos com materiais reciclados e/ou recicláveis, que sejam duráveis, funcionais e tenham caráter informativo ou educativo.
Também está prevista a promoção da gestão adequada dos resíduos produzidos ao longo da feira, incluindo a coleta seletiva de materiais e a destinação orientada desses resíduos.
Ao longo do evento, uma equipe de auditores avaliará os impactos ambientais provocados pelo evento. Com base nessas auditorias, e em dados fornecidos pelos expositores, será calculada a emissão equivalente de carbono na atmosfera, a ser neutralizada pelo plantio de mudas de árvores.
Ao final do evento, os estandes que promoverem o melhor conjunto de ações ambientalmente sustentáveis serão premiados pela organização da feira, em quatro categorias: “Megaestande”, acima de 120 metros quadrados; “Estande de Grande Porte”, de 90 metros quadrados a 119 metros quadrados; “Estande de Médio Porte”, com dimensão entre 50 metros quadrados e 89 metros quadrados; e “Estande de Pequeno Porte”, com até 49 metros quadrados.
A 21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo é realizada pela Câmara Brasileira do Livro (CBL) e organizada em parceria com a Reed Exhibitions Alcantara Machado – RXAM.
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Mais Informações: 21ª BIENAL INTERNACIONAL DO LIVRO DE SÃO PAULO Data: 12 a 22 de agosto de 2010 Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi - Av. Olavo Fontoura, 1.209 - São Paulo/SP Site: www.bienaldolivrosp.com.br
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terça-feira, 27 de julho de 2010
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Usina de Letras lança bolsa de incentivo para autor brasileiro
O Globo - 24/07/2010 - Por Mànya Millen e Miguel Conde
A editora carioca Usina de Letras lançará durante a Bienal de São Paulo, que começa dia 12 de agosto, uma bolsa de incentivo para os escritores do país. Não em dinheiro, mas em palavras... Será uma ecobag trazendo estampada a frase “Eu leio autor brasileiro”. A editora, que lançará quase 30 obras nacionais na Bienal, lembra que aproximadamente 80% dos livros lidos no país são traduzidos. Vale o estímulo, comenta a coluna No Prelo.
A editora carioca Usina de Letras lançará durante a Bienal de São Paulo, que começa dia 12 de agosto, uma bolsa de incentivo para os escritores do país. Não em dinheiro, mas em palavras... Será uma ecobag trazendo estampada a frase “Eu leio autor brasileiro”. A editora, que lançará quase 30 obras nacionais na Bienal, lembra que aproximadamente 80% dos livros lidos no país são traduzidos. Vale o estímulo, comenta a coluna No Prelo.
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sexta-feira, 23 de julho de 2010
Diálogo maior entre público e escritores produz mais leitores
Valor Econômico - 23/07/2010 - Por Maria da Paz Trefaut
via PublishNews
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O público leitor brasileiro tem crescido de forma expressiva. Pesquisa do Observatório da Leitura, "Retratos da Leitura no Brasil" indica que dobrou o número de livros lidos por habitante na última década. Parte dessa evolução é creditada à proximidade e ao diálogo entre o público e os escritores, que têm sido fomentados nas pequenas feiras e grandes eventos espalhados pelo país, como a Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) e a Bienal do Livro. A Flip, concentrada em apenas cinco dias, é mesmo uma verdadeira festa, que se prolonga noite adentro pelos restaurantes e bares. O custo da Flip 2010 é de R$ 6,3 milhões. Essa verba vem de patrocinadores e parceiros, além de programa de patronos. Já a bienal mantém um estilo de grande feira, onde os estandes das editoras, com seus lançamentos, são tão atrativos como os debates e a programação paralela. Em 2003, quatro meses antes do início da 1ª Flip, os organizadores temiam não reunir público para o evento. Mas 500 pessoas compareceram. Na segunda edição havia 10 mil. Hoje, o festival reúne 20 mil e movimenta indiretamente R$ 4,76 milhões na economia do município. Quatro dias depois do encerramento da Flip, começa outro evento literário. Mais "mega" a cada edição, a Bienal Internacional do Livro de São Paulo comemora 40 anos. No mundo, apenas dois eventos literários têm dimensão maior: a Feira do Livro de Frankfurt e a Feira Internacional do Livro de Turim. Em 2008 foram 728 mil visitantes. A expectativa deste ano é reunir 350 expositores do Brasil e do exterior, representantes de mais de 900 editoras, que estarão distribuídos numa área de 60 mil m2, no Pavilhão de Exposições do Anhembi. A CBL vai investir mais de R$ 1,5 milhão na bienal.
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