Brasil será, pela segunda vez, o país convidado da principal feira do livro do mundo
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Do PublishNews
Representantes do Ministério da Cultura e da Feira do Livro de Frankfurt se reuniram ontem em Brasília para assinar o protocolo de intenção que prevê o Brasil como país-tema desta que é a maior feira do livro do mundo e o mais importante encontro do mercado editorial internacional. Há muito tempo para se preparar – a participação de destaque do Brasil só acontecerá em 2013. Para 2010, nossos vizinhos argentinos foram os escolhidos.
Uma comissão para definir e elaborar os processos de trabalho a serem estabelecidos durante os próximos três anos será criada. Assinaram o protocolo o ministro da Cultura, Juca Ferreira, e o diretor do evento na Alemanha, Jüergen Boss.
De acordo com o ministério, o convite ao Brasil surgiu devido às recentes políticas públicas implementadas para o segmento do Livro, Leitura e Literatura no país. Vale lembrar que Boss esteve no Brasil em março para o Congresso Internacional do Livro Digital, organizado pela CBL, Imprensa Oficial do Estado de São Paulo e pela própria Feira do Livro de Frankfurt. Um pouco antes disso, em 2009, a empresa alemã, também em parceria com a CBL, trouxe jornalistas estrangeiros ao país para apresentar nossas editoras.
O Ministério da Cultura coordenará a partipação brasileira na Feira de Frankfurt em parceria com os Ministérios das Relações Exteriores e da Educação.
“O convite é uma oportunidade imensa. Quando olhamos para a Feira de Frankfurt é possível que a primeira imagem seja apenas de negócios, mas é também uma possibilidade de diálogo intercultural, de apresentação do Brasil ao mundo. Os negócios virão como decorrência desse processo”, declarou o ministro Juca Ferreira.
“Nós queremos o sucesso do Brasil em Frankfurt”, afirmou Jüergen Boss. Para ele, a produção de conteúdos está em primeiro plano. O diretor da Feira acredita que o país terá êxito nesse quesito tendo em vista já estar se preparando com três anos de antecedência. Ele elogiou a organização brasileira e, também, valorizou a tradução de obras literárias no idioma alemão para o evento, que acontece desde 1949 e recebe cerca de dois milhões de visitantes por edição.
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Presente à cerimônia, o criador da Turma da Mônica, o cartunista Maurício de Sousa, disse que a participação do Brasil é uma grande responsabilidade, pois se deve “fazer valer a oportunidade para que a feira seja a maior das vitrines (do setor literário)”. Já para o representante da Academia Brasileira de Letras (ABL), Maurício de Mello, “o Brasil está percebendo que não adianta incremento econômico sem valorizar o plano da cultura”.
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