via PublishNews
O público leitor brasileiro tem crescido de forma expressiva. Pesquisa do Observatório da Leitura, "Retratos da Leitura no Brasil" indica que dobrou o número de livros lidos por habitante na última década. Parte dessa evolução é creditada à proximidade e ao diálogo entre o público e os escritores, que têm sido fomentados nas pequenas feiras e grandes eventos espalhados pelo país, como a Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) e a Bienal do Livro. A Flip, concentrada em apenas cinco dias, é mesmo uma verdadeira festa, que se prolonga noite adentro pelos restaurantes e bares. O custo da Flip 2010 é de R$ 6,3 milhões. Essa verba vem de patrocinadores e parceiros, além de programa de patronos. Já a bienal mantém um estilo de grande feira, onde os estandes das editoras, com seus lançamentos, são tão atrativos como os debates e a programação paralela. Em 2003, quatro meses antes do início da 1ª Flip, os organizadores temiam não reunir público para o evento. Mas 500 pessoas compareceram. Na segunda edição havia 10 mil. Hoje, o festival reúne 20 mil e movimenta indiretamente R$ 4,76 milhões na economia do município. Quatro dias depois do encerramento da Flip, começa outro evento literário. Mais "mega" a cada edição, a Bienal Internacional do Livro de São Paulo comemora 40 anos. No mundo, apenas dois eventos literários têm dimensão maior: a Feira do Livro de Frankfurt e a Feira Internacional do Livro de Turim. Em 2008 foram 728 mil visitantes. A expectativa deste ano é reunir 350 expositores do Brasil e do exterior, representantes de mais de 900 editoras, que estarão distribuídos numa área de 60 mil m2, no Pavilhão de Exposições do Anhembi. A CBL vai investir mais de R$ 1,5 milhão na bienal.
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