segunda-feira, 17 de maio de 2010

Histórias de leitura: Rasane Fernandes

Tudo que sou devo ao contato que sempre me foi proporcionado com os livros.

Desde muito pequena, lia enciclopédias, revistas, gibis e qualquer material escrito que encontrava disponível. Meu pai estimulava isso.

Na escola, fui apresentada a autores como Jorge Amado e Graciliano Ramos, a literatura era presente e trabalhada de um modo que fazia sentido para nós. Ler era um prazer!

Quando me dei conta, escrevia bem e comecei a me inscrever em concursos de redação, poesias e frases.

A biblioteca era a minha segunda casa... um ambiente que me permitia fazer viagens intermináveis, onde eu aprendia e vivenciava experiências mágicas com minhas interpretações.

Na época da faculdade, custeei meus estudos com um estágio na biblioteca da universidade e o acesso direto e irrestrito aos títulos só colaborou para meu crescimento.

Em outro momento de minha vida, fui selecionada para ser revisora de textos para uma conceituada editora, e meu trabalho era LER (fazer o que mais gosto e ainda receber por isso!). Perdi a conta de tudo que devorei naquele ano... Terminava o dia com os olhos inchados e a cabeça cheia de ideias, cores, novidades, possibilidades, palavras e sonhos.

Sou apaixonada por livros, leio diariamente, e hoje tenho o privilégio de trabalhar com projetos de leitura e aprofundar meus conhecimentos sobre o tema.

Rosane Fernandes


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A palavra é sua e o texto será de todos!

3 comentários:

  1. O texto da Roseane me fez lembrar da minha infância. Meus pais acreditavam que livros eram coisas sagradas e que ninguém podia toca-los para não estragar. Então achava os livros lindos mas não me aproxima deles. Eram como seres divinos, que mexiam com minha imaginação.
    Hoje sei que todo esse cuidado fazia parte da cultura deles, pois também foram criados assim.
    No entanto percebo que ainda existem muitas pessoas que acreditam estar profanando um livro quando alguém faz alguma anotação ou risca uma frase interessante.
    Livros são como estrelas prontas para despencar do céu e brincar em nossas mentes transformando nossas vidas com novas descobertas.

    Abraços

    Cris Chabes

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  2. Quando era pequena meus pais acreditam que os livros não podiam ser tocados pelo risco de estragar ou rasgar. Eles valorizavam a cultura contida nos livros, mas não permitiam que os filhos os tocasse.
    Entendo que esse pensamento faz parte da cultura da época e que eles compreendiam que o acesso aos livros significava conhecimento.
    Hoje, sou adepta a leitura de diferentes gêneros e oque me atraiu foi a curiosidade sobre o segredo que aqueles livros guardavam.
    Aos meus alunos, falo que "Livros são como estrelas que iluminam nossas mentes, nossos corações e nossas vidas".

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